O Brasil por ser um país em que os brasileiros mal o conhecem, do ponto de vista de sua estrutura administrativa organizacional, é fácil, fazer circular qualquer informação que possa provocar resultados em desacordo com a realidade vigente no país, mas que possa, maldosamente, beneficiar algum grupo que busque um determinado tipo de resultado que o venha a beneficiar de alguma forma.
Essa situação entra em evidência pelo que está a ocorrer com os incêndios, visivelmente, criminosos pelo qual passa nossa Amazônia Legal.
Está em vigor, no país, a existência de três Fundos Constitucionais que visam amparar e incentivar o Desenvolvimento econômico e social nos estados que compõem as regiões: Norte, Nordeste e Centro Oeste. Os Orçamentos desses fundos ultrapassam a abençoada casa dos bilhões de reais para cada um desses Fundos.
Por exemplo, o orçamento do fundo que incentiva os estados da região norte o FNO, vem de uma fração originadas dos recursos arrecadados pela Receita Federal, com o imposto de renda anual o que dá algo em torno de mais de um bilhão de reais para cada um dos estados que compõem esta região. Mesmo assim o BNDES criou o Fundo Amazônia, com recursos também, significativos, e que em determinado momento, passaram a receber uma ajuda financeiro de países europeus.
Curiosa e maldosamente sobre os únicos recursos financeiros que se temos noções, que circulam na região, são os doados por dois países europeus que nos chegam em volumes muito menores do que os proporcionados pelo governo federal e BNDES, há muitos anos!
Como essas regiões já recebem, regularmente, recursos financeiros do Estado, foi sugerido que parte do que vem do exterior fosse utilizado para indenizar os moradores que vivem isolados naquelas localidades, uma vez que não podem usar os seus espaços físicos, para a retirada de seus sustentos humanos. Essa sugestão foi repudiada pelos países que espontânea e desinteressadamente oferecem valores pecuniários às regiões citadas.
Como se trata de uma doação, cabe aos donos da casa definir onde os mesmos são melhores aplicados. Diante desse confronto de interesses, os doadores resolveram interromper as doações fazendo um estardalhaço internacional, como se eles fossem os únicos a aportar incentivos financeiros à região. Ainda não precisamos de doações que nos cheguem com a indicação de onde empregar os valores recebidos.
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