Para muitos o Dia das Mães é um mero sinônimo de consumismo. O dia de homenagear a mulher que nos dedicou seu amor, cuidado e proteção costuma movimentar muito dinheiro no comércio, ficando atrás apenas do Natal. Completam a lista dos “dias de glória do comércio” a Páscoa, o Dia das Crianças, o Dia dos Namorados e o Dia dos Pais.
Essa fome descontrolada por dinheiro, em que tudo é reduzido aos propósitos do capitalismo, é uma ameaça à magia e à pureza existentes nas relações humanas, que são simbolizadas por essas datas comemorativas.
Quiçá, diante dessa crise humanitária global, recuperemos o verdadeiro sentido desses dias comemorativos. Que aprendamos maneiras mais eficazes e duradouras de homenagear as pessoas que amamos. Que para além do simples gesto de comprar um presente (independentemente do valor), demonstremos atitudes diárias de apreço, respeito, empatia, solidariedade e doação.
O conselho do apóstolo Tiago pode nos ajudar nessa missão: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Pois, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece”, em outras palavras, não devemos ficar esperando o dia específico dos “pais, das mães, das mulheres, dos namorados, dos amigos - ou mesmo o aniversário de quem quer que seja - para lhes rendermos reconhecimento e amor, devemos fazê-los hoje.
Portanto, “...Segura teu filho no colo Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui Que a vida é trem-bala parceiro e a gente é passageiro prestes a partir...".
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