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Pacheco: PEC Emergencial irá a votação na próxima quarta-feira

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que a votação da PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição 186/2019) está na pauta da Ca...

Por: Da Redação Fonte: Agência Senado
25/02/2021 às 20h20
Pacheco: PEC Emergencial irá a votação na próxima quarta-feira

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que a votação da PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição 186/2019) está na pauta da Casa da próxima quarta-feira (3). Ele informou que na terça-feira (2) ocorrerá a discussão do texto

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— Estará mantida na pauta de terça e quarta. Terça para continuar a discussão e quarta, aí sim, para deliberação e votação. Quero acreditar [que ocorram na quarta] os dois turnos de votação — declarou ele durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (25).

Pacheco destacou a importância da aprovação da PEC Emergencial para garantir uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial — e que tanto o Congresso Nacional quanto o governo federal concordam com sua necessidade e urgência. Também ressaltou que a implementação desses pagamentos deve ser feita com responsabilidade fiscal.

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Sobre as divergências que há em torno da PEC, principalmente em relação ao dispositivo que acaba com os gastos mínimos obrigatórios para as áreas de saúde e educação, Pacheco disse que a decisão final será do Plenário do Senado. O dispositivo foi apresentado pelo relator da matéria, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

— Há a necessidade de o Senado e a Câmara apresentarem o que se chama de protocolo fiscal, de uma situação que demonstra a responsabilidade fiscal do país. A questão da desvinculação e da unificação de mínimos da saúde e da educação teve reações das mais diversas, inclusive por parte de senadores e líderes partidários, e a melhor forma de se dirimir essa e outras questões da PEC Emergencial é submetê-las ao Plenário do Senado para que se decida de forma democrática e majoritária se elas devem ser mantidas ou devem ser retiradas — afirmou.

MPs sobre vacinas

Além da PEC Emergencial, o presidente do Senado informou que duas medidas provisórias poderão ser votadas na próxima terça-feira (2): a MP 1.026/21, que visa facilitar a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à vacinação contra a covid-19, com dispensa de licitação e regras mais flexíveis para os contratos; e a MP 1.004/2020, que abre crédito extraordinário para o Ministério da Saúde para compra de vacinas.  

— A MP 1.026/2021 foi aprovada na Câmara dos Deputados e está na pauta do Senado de terça-feira. A MP 1.004/2020 ainda não foi votada na Câmara dos Deputados [até o início da noite desta quinta-feira], mas eu fiz o compromisso com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, com a anuência de todos os demais líderes da Casa, para que ela possa ser incluída na pauta assim que for aprovada na Câmara. São duas medidas provisórias importantes para a questão de vacinas — ressaltou Pacheco.

Audiência com diretor da Anvisa

Além disso, o presidente do Senado convocou sessão de debate temático para ouvir na próxima quinta-feira (4) o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. O requerimento para esse debate foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES). O objetivo é tratar do andamento da imunização contra a covid-19 e dos processos de aprovação de vacinas para essa doença.

Imunidade Parlamentar

Questionado sobre a PEC das Prerrogativas (Proposta de Emenda à Constituição 3/2021), em análise na Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco disse que o Senado vai aguardar a decisão da Câmara para se pronunciar.

— É preciso se pronunciar depois que a Câmara decidir qual é o texto definitivo. Então, o Senado, na sua deliberação democrática de Plenário, vai decidir se mantém o texto, se sugere alguma modificação, acréscimo ou supressão — respondeu.

Veto presidencial

Sobre a possibilidade de veto do presidente da República ao projeto de lei que autoriza estados, municípios e setor privado a comprar vacinas contra a covid-19 (PL 534/2021), aprovado pelo Senado na quarta-feira (24), Rodrigo Pacheco pediu cautela — o texto ainda terá de ser analisado na Câmara dos Deputados.

— Vamos aguardar a decisão da Câmara, porque a Câmara pode manter o projeto ou pode eventualmente modificá-lo. De nossa parte, aqui no Senado, aprovamos o projeto como uma alternativa legislativa que acho inteligente, que acho importante para o Brasil e para o próprio governo federal — afirmou.

Essa proposta é de iniciativa do próprio Rodrigo Pacheco.

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