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Paracatu, MG
Foi publicado ontem no Diário Legislativo um pedido da Assembleia de Minas para que o comando da PM no estado conceda promoção por ato de bravura ao Cabo PM Fábio Pereira Lima do 45º Batalhão da Polícia Militar de Paracatu. O requerimento partiu da Comissão de Segurança Pública que classifica como ato de bravura a ação do Lima que, ao atirar no criminoso Rudson, além de detê-lo, impediu que outras vidas fossem ceifadas no massacre da Igreja Shalon no bairro Bela Vista. O Cabo Lima falou á reportagem do FM REPÓRTER como recebeu essa notícia.
“Recebo essa informação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais com satisfação através da Comissão de Segurança Pública. Esse fato aconteceu em 2019, um fato que abalou toda a sociedade paracatuense, um crime com bastante gravidade. A Polícia Militar esteve à frente e deu a resposta imediata, né? A gente que trabalha com segurança pública tá aí diuturnamente pra defender a sociedade paracatuense e a sociedade mineira. Então, de antemão, agradeço a todos.”
O crime aconteceu na noite daquele 21 de maio de 2019, Rudson Aragão Guimarães, de 40 anos, foi até a casa da mãe dele e matou a a ex-namorada, Heloísa Vieira Andrade, de 59 anos. Depois seguiu para a igreja Shalon onde tirou a vida de Rosângela Albernaz, de 50; Marilene Martins de Melo Neves, 52; e Antônio Rama, 67, pai do pastor Evandro Rama, que celebrava o culto no momento do crime e sofreu uma lesão no pé ao tentar escapar do local. A atitude do Cabo Lima que invadiu a igreja e atirou em Rudson foi fundamental para cessar a matança e poupar a vida de outras pessoas que estavam no templo.
O atirador Rudson, após passar por vários presídios, foi alojado na penitenciária de Unaí, onde aguarda o julgamento.
O requerimento que solicita promoção do Cabo Lima foi aprovado por unanimidade e segue para o comando geral da PMMG e a Comissão de Promoções de Praças (CPP) que deve dar um parecer ao pedido ainda esse ano. É um reconhecimento muito bem merecido.
