Ronivon Gomes, de 34 anos, é cadeirante há 12 anos e fala das dificuldades enfrentadas pelos deficientes físicos, principalmente os cadeirantes em Paracatu. Indignado com a falta de respeito de alguns motoristas que estacionam em rampas exclusivas para cadeirantes, Ronivon, começou a registrar a falta de conscientização de alguns condutores na cidade.
A reportagem do Paracatunews acompanhou a luta diária de Ronivon, para poder se locomover pelas ruas da cidade. Logo no início da matéria, flagramos um veículo obstruindo o acesso de cadeirantes na Avenida Olegário Maciel. Quando isso acontece, os cadeirantes são obrigados a pular calçadas, o que muitas das vezes danificam as cadeiras e trás grandes riscos de acidentes para os cadeirantes.
O preocupante é que em quase todas rampas exclusivas para cadeirantes, deparamos com veículos estacionados, obstruindo os acessos dos cadeirantes. Outra situação que a reportagem presenciou, e que algumas rampas, não possui identificação de acesso para cadeirantes e muito menos placas que proíbem o estacionamento de veículos nestes pontos.
O caso de Ronivon não é o único, de acordo com a associação das Pessoas com Deficiência de Paracatu, 43 cadeirantes estão cadastrados na associação, e 391 associados com algum tipo de deficiência física. A associação atende 844, associados no município. O número de deficientes físicos é bem maior, segundo a associação.
De acordo com a presidente da associação, Maria José, os cadeirantes enfrentam grandes dificuldades devido a pouca acessibilidade no município, e até mesmo a falta de conscientização dos motoristas.''As vezes os cadeirantes chegam a andar 100 metros para chegar até uma rampa de acesso e quando eles chegam, tem um veículo estacionado na passagem. Assista a reportagem do Portal Paracatunews
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