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Operação combate comercialização de drogas e celulares em unidade prisional de João Pinheiro

A operação Cerberus foi deflagada pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Paracatu

Paulo Sérgio
Por: Paulo Sérgio Fonte: MPMG
12/02/2019 às 18h28 Atualizada em 13/02/2019 às 14h28
Operação combate comercialização de drogas e celulares em unidade prisional de João Pinheiro
foto: Da internet

Na manhã de hoje, 12 de fevereiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPM) – por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Paracatu, deflagrou a operação Cerberus, que visa combater a comercialização de drogas ilícitas e de aparelhos celulares dentro da Unidade Prisional da Comarca de João Pinheiro, no Noroeste do estado. 

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão – quatro em Paracatu e quatro em João Pinheiro –, inclusive na unidade prisional, que também foi objeto de vistoria geral. Dois presos foram conduzidos ao hospital por estarem passando mal, supostamente por ingerirem alguma substância entorpecente com o fim de ocultá-la. 

Também foi dado cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva contra dois agentes penitenciários, um preso e a esposa de um deles. Durante as buscas foi encontrada munição de uso restrito na residência de um agente penitenciário, que é contratado e não possui porte/posse de arma de fogo de uso restrito, razão pela qual lhe foi dada voz de prisão em flagrante delito. 

Participaram da ação dois promotores de Justiça, 43 policiais militares e 52 agentes penitenciários de Unaí e João Pinheiro.

Durante as investigações, que tiveram início no ano passado, foram identificados agentes penitenciários que ingressavam com drogas e aparelhos celulares no presídio de João Pinheiro, mediante pagamento em espécie. Depois de levantamentos preliminares feitos pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), a 1ª Promotoria de Justiça de João Pinheiro instaurou Procedimento de Investigação Criminal para apurar os fatos, identificando os agentes penitenciários, além de presos e seus parentes, que auxiliavam na entrega das drogas, celulares e pagamento da transação.

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