O retorno das aulas nas escolas municipais de Paracatu segue ainda sem uma definição certa, já que os municípios aguardam uma reunião ainda no dia 14 de fevereiro, com o governador Zema, para decidirem o futuro da volta ás aulas.
Prefeitura de Paracatu, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informou que as aulas na rede municipal de ensino foram adiadas até que o Governo de Minas Gerais normalize os repasses ao município.
A decisão foi tomada durante a 164ª Assembleia Geral Ordinária da Associação dos Municípios do Noroeste de Minas (AMNOR), realizada no dia 30 de janeiro, na sede na instituição.
Durante a reunião, os dezenove prefeitos que compõem a instituição decidiram por unanimidade adiar o início das aulas, em virtude da situação crítica que a maioria dos municípios enfrenta no que se refere às inúmeras dificuldades para honrar com os compromissos com servidores públicos municipais, professores e demais prestadores de serviços da rede municipal de grande parte dos municípios mineiros.
Segundo a nota, levando-se em consideração a importância da união dos Municípios Mineiros em somar forças às Associações Microrregionais e a Associação Mineira dos Municípios, que vem lutando para encontrar uma solução para o referido impasse, Paracatu, como referência na região, onde abriga a sede da Associação dos Municípios do Noroeste de Minas (AMNOR), tendo como Presidente o Prefeito Olavo Remígio Condé, se coloca junto às cidades que também têm sofrido com a falta de repasses específicos primordiais, tais como o FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
De acordo com o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda, no dia 8 de fevereiro seria realizada uma reunião entre a entidade e o governador Romeu Zema, que se comprometeu a ouvir os anseios dos municípios. Entretanto, o governador adiou esta importante reunião, marcando o encontro para o dia 14 de fevereiro, próxima quinta-feira.
Diante do exposto, as aulas poderão retornar tão logo o Governo do Estado se comprometa a regularizar os repasses imediatamente.