Na tarde de ontem (30) profissionais da imprensa estiveram na área da mineradora Kinross, para conhecer as instalações da barragem Eustáquio, que está em pleno funcionamento em Paracatu.
Numa verdadeira sabatina, os profissionais questionaram durante toda a vista nas dependências da Mineradora, sobre a segurança das barragens, planos de evacuação em um eventual rompimento de barragens e os procedimentos dotados pela mineradora, para garantir a tranquilidade das comunidades que vivem próximo das barragens.
Os profissionais foram convidados pela empresa para conhecer a barragem Eustáquio, que está em operação e recebe os rejeitos oriundos da mineração no município. A Barragem que ainda é nova; tem capacidade para cerca de 750 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Sem duvidas, a barragem de rejeitos, chega a quase o dobro da barragem de Santo Antônio, que tem capacidade para 483 metros cúbicos de rejeitos, mas que não recebe mais material.
Os profissionais da imprensa não conheceram a barragem de Santo Antônio, que é uma das barragens que mais preocupa a população da cidade. A barragem de santo Antônio foi construída em 1987, tem 32 anos e deixa a população apreensiva e preocupada pela sua idade e pela quantidade de rejeitos que ela guarda.
A imprensa não teve autorização para descer do ônibus, para visualizar melhor a barragem de Santo Antônio, só foi possível observar a enorme barragem de longe. Fizemos algumas imagens dentro do ônibus e fomos conhecer a barragem Eustáquio.
A barragem Eustáquio ainda é muito nova e demonstra um rigoroso sistema de segurança, Mas, a longo prazo ela deve chegar na sua capacidade máxima.
O gerente de barragens da Kinross, Leonardo Pádua, explicou que quem mora em Paracatu, não tem com o que se preocupar, pois a barragens estão de um lado que não traria riscos para a população em eventual rompimento. O gerente ainda ressaltou que em um hipotético rompimento, que ele afirma que é muito difícil, devido tecnologia de segurança utilizada nas barragens, além de uma série de monitoramentos feitos por profissionais e equipamentos; mas se ocorresse, quatro comunidades sofreriam diretamente com o rompimento da barragem. Sendo Santa Rita, Lagoa de Santo Antônio, Machadinho e Cunha. - Explicou Pádua.
Questionado sobre os impactos de um eventual rompimento destas barragens, o Gerente não mensurou, mas disse que projetos e planos neste sentido são feitos.
O plano de evacuação em um eventual rompimento foi trabalhado com moradores das comunidades próximas as barragens, inclusive, o acionamento de sirenes. O projeto é que até o mês de maio de 2019, sejam instaladas 10 sirenes em pontos estratégicos.
Leonardo ainda destacou que as barragens passam por diversas avaliações rotineiras, que garantem mais segurança, e afirmou que as barragens passam por rigorosas fiscalizações por órgãos responsáveis.
O Método construtivo das barragens é alteamento à jusante e linha de centro e é considerado o um dos modelos mais seguro. As barragens são alteadas com uso de solo compactado.
A próxima visitação da comunidade nas barragens será no dia 06 de Fevereiro. Interessados devem enviar e-mail para [email protected]