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Mineradora de Paracatu abre visitação para mostrar estrutura de barragens

Profissionais da imprensa conheceram nova barragem da Kinross e questionaram sobre segurança das barragens.

Paulo Sérgio
Por: Paulo Sérgio Fonte: Paracatunews
31/01/2019 às 18h24 Atualizada em 01/02/2019 às 17h06
Mineradora de Paracatu abre visitação para mostrar estrutura de barragens
Créditos Paulo Sérgio/Paracatunews

Na tarde de ontem (30) profissionais da imprensa estiveram na área da mineradora Kinross, para conhecer as instalações da barragem Eustáquio, que está em pleno funcionamento em Paracatu.

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Numa verdadeira sabatina, os profissionais questionaram durante toda a vista nas dependências da Mineradora, sobre a segurança das barragens, planos de evacuação em um eventual rompimento de barragens e os procedimentos dotados pela mineradora, para garantir a tranquilidade das comunidades que vivem próximo das barragens.

Os profissionais foram convidados pela empresa para conhecer a barragem Eustáquio, que está em operação e recebe os rejeitos oriundos da mineração no município. A Barragem que ainda é nova; tem capacidade para cerca de 750 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Sem duvidas, a barragem de rejeitos, chega a quase o dobro da barragem de Santo Antônio, que tem capacidade para 483 metros cúbicos de rejeitos, mas que não recebe mais material.

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Os profissionais da imprensa não conheceram a barragem de Santo Antônio, que é uma das barragens que mais preocupa a população da cidade. A barragem de santo Antônio foi construída em 1987, tem 32 anos e deixa a população apreensiva e preocupada pela sua idade e pela quantidade de rejeitos que ela guarda.

A imprensa não teve autorização para descer do ônibus, para visualizar melhor a barragem de Santo Antônio, só foi possível observar a enorme barragem de longe. Fizemos algumas imagens dentro do ônibus e fomos conhecer a barragem Eustáquio.

A barragem Eustáquio ainda é muito nova e demonstra um rigoroso sistema de segurança,  Mas, a longo prazo ela deve chegar na sua capacidade máxima.

O gerente de barragens da Kinross, Leonardo Pádua, explicou que quem mora em Paracatu, não tem com o que se preocupar, pois a barragens estão de um lado que não traria riscos para a população em eventual rompimento. O gerente ainda ressaltou que em um hipotético rompimento, que ele afirma que é muito difícil, devido  tecnologia de segurança utilizada nas barragens, além de uma série de monitoramentos feitos por profissionais e equipamentos; mas se ocorresse, quatro comunidades sofreriam diretamente com o rompimento da barragem. Sendo Santa Rita, Lagoa de Santo Antônio, Machadinho e Cunha. - Explicou Pádua.

Questionado sobre os impactos de um eventual rompimento destas barragens, o Gerente não mensurou, mas disse que projetos e planos neste sentido são feitos.

O plano de evacuação em um eventual rompimento foi trabalhado com moradores das comunidades próximas as barragens, inclusive, o acionamento de sirenes. O projeto é que até o mês de maio de 2019, sejam instaladas 10 sirenes em pontos estratégicos.

Leonardo ainda destacou que as barragens passam por diversas avaliações rotineiras, que garantem mais segurança, e afirmou que as barragens passam por rigorosas fiscalizações por órgãos responsáveis.

O Método construtivo das barragens é alteamento à jusante e linha de centro e é considerado o um dos modelos mais seguro. As barragens são alteadas com uso de solo compactado.

A próxima visitação da comunidade nas barragens será no dia 06 de Fevereiro. Interessados devem enviar e-mail para [email protected]


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