O cenário politico de Paracatu está passando por uma crise complicada nos últimos dias. O inesperado aconteceu logo no primeiro mês do ano de 2019, que foi o pedido do Vice-prefeito Adelson Cunha, pelo seu afastamento do cargo.

O governo de Olavo Conde, está passando por momentos complicados politicamente falando. Uma vez que o secretário de Planejamento e desenvolvimento econômico do município, Erasmo da Silva Neiva, pediu desligamento do governo, motivado por insatisfação pessoal em relação a algumas decisões do governo e alegando perseguição política.

A crise política no município foi desencadeada após a eleição presidencial da Câmara Municipal de Paracatu, ocorrida no dia 18 de Dezembro de 2018.

Na ocasião, concorria pela presidência da casa, o Vereador Paulo Pereira e Wilson Martins. Segundo informações, existia a vontade do prefeito, que Paulo Pereira, fosse o mais novo presidente da casa, o que não ocorreu, sendo Paulo derrotado por 9 votos a favor de Wilson Martins.

Era notória a insatisfação pela perca da cadeira presidencial da Câmara, uma vez, que o governo ficaria sem um braço forte na casa legislativa, e já caminhava com a liderança de governo na Câmara insatisfeita, uma vez que não houve um apoio do prefeito ao líder de Governo na época, que também desejava disputar a presidência, mas acabou desistindo no dia da eleição por falta de apoio .

De lá, pra cá, estamos vendo uma chuva de mudanças no governo de Olavo, com exonerações dos três secretários, da secretaria de transportes, secretaria de obras e da Agricultura. De acordo com as informações, ocorreu também a dispensa de diretores e chefes de divisão, além de cargos comissionados. Cargos estes indicados por vereadores da base do governo.

Ainda segundo informações, o que teria causado este pente fino no governo, teria sido certa traição por parte de alguns vereadores da base do governo, que teriam se levantado contra a vontade do Prefeito na eleição para a presidência da Câmara.

O prefeito municipal deu uma coletiva de imprensa no dia 08 de Janeiro, no seu gabinete e chegou a dizer que as demissões ocorreram por causa de muitas reclamações dos trabalhos prestados pelos demitidos e por incompetência.

O Secretário de Planejamento Erasmo Neiva, soltou uma nota nesta segunda-feira, onde informou o que levou realmente a sua saída do governo, e disse que pediu o desligamento motivado por insatisfação pessoal em relação a algumas decisões do governo.

Eramos ainda disse por meio de nota, que o ano de 2018, foi marcado por muita perseguição política contra ele e sua equipe de trabalho, provavelmente motivada por interesses escusos de um pequeno grupo de vereadores, liderados pelo então presidente da Câmara na época. - Disse a nota.

O presidente da casa teria feito falsas acusações, sem provas e, como se não bastasse, ainda foram à presença do prefeito “pedir a minha cabeça” como secretário, o que teria causado um enorme constrangimento social, moral e familiar. - Disse o secretário em nota .

O pedido de afastamento do vice-prefeito, também estaria ligado às exonerações feitas pelo prefeito, uma vez que o vice não teria sido consultado da decisão do prefeito de exonerar alguns secretários e cargos indicados. O vice se sentiu traído por Olavo, uma vez que não era a favor das demissões e não teve tempo de opinar e nem de participar da decisão.