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Padre de Montes Claros é condenado pela Justiça por importunação sexual

Na sentença, a defesa de Reginaldo alegou que as acusações seriam fruto de um descontrole emocional da vítima

Por: Flavia Moreira
13/05/2025 às 19h00
Padre de Montes Claros é condenado pela Justiça por importunação sexual
POLÍCIA MILITAR

Um padre de Montes Claros foi condenado por importunação sexual contra uma mulher. Os fatos teriam ocorrido na casa paroquial do bairro Planalto, quando a jovem tinha 19 anos (relembre o caso abaixo).

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De acordo com a sentença do juiz Nalberbard de Oliveira Bichara, da 2ª Vara Criminal, o padre Reginaldo Cordeiro de Lima, da Paróquia Divino Espírito Santo, foi condenado a 1 ano e 6 meses de reclusão, em regime aberto, além do pagamento de multa e da prestação de serviços comunitários.

Na sentença, a defesa de Reginaldo alegou que as acusações seriam fruto de um descontrole emocional da vítima: “Um distúrbio biológico que acometeu diversas pessoas durante a pandemia da Covid-19".
O advogado Ernesto Queiroz de Freitas, que defende o padre Reginaldo Cordeiro, informou que vai recorrer da decisão na certeza de que o cliente dele é inocente.

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Já a arquidiocese de Montes Claros disse que, no momento, não vai se pronunciar sobre o caso.

Fatos denunciados pelo MP
Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a importunação teria sido cometida no dia 29 de setembro de 2021, quando o acusado teria praticado ato libidinoso contra a jovem, sem o consentimento dela.

Ainda segundo a acusação, o padre cometeu o abuso quando a vítima o procurou "a fim de ouvir conselhos espirituais sobre o abalo em sua crença católica".

Consta na denúncia, que a vítima agendou uma reunião na casa paroquial com o padre para ouvir conselhos espirituais sobre o abalo na crença católica dela. A mulher contou que, ao chegar no local, foi convidada pelo acusado a conhecer os aposentos da casa.

Quando ela entrou no quarto do religioso, ele teria trancado a porta e abraçado a vítima e, logo em seguida, a beijado na ponta do nariz e na boca. Para sair do local, a mulher simulou uma chamada de celular e deixou o lugar.

Após os fatos, a vítima procurou a Polícia Civil e denunciou o ocorrido.
O advogado Ernesto Queiroz de Freitas, que defende o padre Reginaldo Cordeiro, informou que vai recorrer da decisão na certeza de que o cliente dele é inocente.

Já a arquidiocese de Montes Claros disse que, no momento, não vai se pronunciar sobre o caso.

Fatos denunciados pelo MP
Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a importunação teria sido cometida no dia 29 de setembro de 2021, quando o acusado teria praticado ato libidinoso contra a jovem, sem o consentimento dela.

Ainda segundo a acusação, o padre cometeu o abuso quando a vítima o procurou "a fim de ouvir conselhos espirituais sobre o abalo em sua crença católica".

Consta na denúncia, que a vítima agendou uma reunião na casa paroquial com o padre para ouvir conselhos espirituais sobre o abalo na crença católica dela. A mulher contou que, ao chegar no local, foi convidada pelo acusado a conhecer os aposentos da casa.

Quando ela entrou no quarto do religioso, ele teria trancado a porta e abraçado a vítima e, logo em seguida, a beijado na ponta do nariz e na boca. Para sair do local, a mulher simulou uma chamada de celular e deixou o lugar.

Após os fatos, a vítima procurou a Polícia Civil e denunciou o ocorrido.

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