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Vídeo mostra que Mauro Cid passou mal ao receber mandado de prisão

Ex-ajudante de ordem estava em audiência de esclarecimentos com Moraes

Por: Da Redação Fonte: Agência Brasil
20/02/2025 às 19h00

Um dos vídeos da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid divulgados nesta quinta-feira (20) mostra a reação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ao ser preso durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), em março do ano passado.

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Na ocasião, Cid foi chamado pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes para dar esclarecimentos sobre um áudio divulgado pela revista Veja que informava que o militar comentou que foi pressionado pela Policia Federal a delatar episódios dos quais não tinha conhecimento sobre as investigações da trama, promovida pelo então presidente Jair Bolsonaro, que pretendia impedir que o presidente eleito Lula tomasse posse em 2023.

Após criticar o vazamento das conversas e esclarecer que o áudio foi enviado a amigos próximos, Mauro Cid foi informado de que seria preso. A leitura do mandado de prisão foi feita pelo juiz Airton Vieira, magistrado instrutor do gabinete de Moraes.

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"Tenho que cientificar a todos que o relator, ministro Alexandre de Moraes, decidiu e decretou a prisão preventiva de Mauro Cid. Eu tenho em mãos a decisão assinada pelo relator. Posteriormente, os senhores vão recebê-la e vão tomar ciência de seu conteúdo e as razões que levaram o senhor ministro a decretar a prisão preventiva", afirmou.

Ao receber a notícia de sua prisão, Mauro Cid coloca as mãos na cabeça repetidamente e mostra descontentamento. Em seguida, ele começa a passar mal e desabotoa as mangas da camisa. Os seguranças que estavam na sala se aproximam do militar ao perceber o incômodo.

Após deixar a sala de audiências, longe das câmeras, Cid desmaiou e foi socorrido por brigadistas.

Meses depois, Cid deixou a prisão e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

O sigilo dos vídeos da delação foi retirado nesta quinta-feira após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 investigados no inquérito do golpe.

De acordo com a denúncia apresentada pela PGR, além do monitoramento de Moraes , Bolsonaro estava ciente e concordou com o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o plano intitulado Punhal Verde Amarelo foi arquitetado e levado ao conhecimento do então presidente da República.

Veja trecho dos vídeos:

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