Em uma operação conjunta com a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), a Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (7) a Operação Progênie, visando desarticular uma associação criminosa especializada em fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A ação resultou na prisão de duas pessoas e no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em diferentes localidades de Minas Gerais.
Esquema sofisticado de fraudes
De acordo com as investigações, o grupo criminoso utilizava um esquema elaborado que envolvia a criação de identidades fictícias. Para sustentar essas falsas identidades, os criminosos falsificavam certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência. Com esses documentos fraudulentos, o grupo solicitava benefícios previdenciários, especialmente os destinados a idosos de baixa renda.
O nome da operação, Progênie, faz alusão à origem e ascendência das fraudes, uma vez que grande parte dos crimes envolvia membros de um mesmo núcleo familiar.
Prejuízo milionário
A investigação teve início após a descoberta de 43 benefícios fraudulentos, que permitiram identificar os integrantes da organização criminosa. O prejuízo aos cofres públicos já ultrapassa R$ 7 milhões, com estimativas de que o valor possa superar R$ 9 milhões.
Os envolvidos serão indiciados por estelionato qualificado e associação criminosa, crimes cujas penas podem chegar a nove anos e sete meses de reclusão.
Combate às fraudes previdenciárias
A Operação Progênie contou com o apoio da Força-Tarefa Previdenciária em Minas Gerais e reforça o compromisso das autoridades em combater crimes contra o patrimônio público. As investigações continuam para apurar o alcance total das fraudes e possíveis novos envolvidos.