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Redução de salário e do número de vereadores de 17 para 11 é debatido na Câmara de Paracatu

Vereador Ragos Oliveira sugeriu que as reduções não seja só para o legislativo, mas que seja também para o executivo.

Paulo Sérgio
Por: Paulo Sérgio Fonte: Paulo Sérgio/Paracatunews
23/02/2016 às 10h58
Redução de salário e do número de vereadores de 17 para 11 é debatido na Câmara de Paracatu

Aconteceu na tarde de ontem (22) na câmara municipal de Paracatu, mais uma reunião do legislativo. Dezenas de pessoas ocuparam os assentos da Câmara Municipal, pedindo a redução do salário dos vereadores, a redução do número de vereadores, fim da verba de gabinete e a não aprovação de um segundo assessor.

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O Presidente do Sindicomércio Robertus Ferdinandus, fez uso da tribuna e relatou os motivos que levou as entidades a assinar um manifesto pedindo mudanças na câmara da cidade. De acordo com Robertus, a atual crise do país e a criação de um segundo assessor de rua e as altas verbas de gabinetes, teria sido um dos motivos que levou a este manifesto. Robertus apresentou um pedido de redução do número de vereadores que passaria de 17 para 11, além da redução salarial para R$ 4 mil e o fim da verba indenizatória de R$ 8 mil.

Ainda segundo Robertus, o site da câmara não é transparente como manda a lei da informação. Robertus ainda pediu mais detalhamento dos gastos dos vereadores no site da Câmara.

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O presidente da câmara João Archanjo do (SDD) disse que a criação de mais 17 cargos para assessores de vereadores, já foi revogada, e que transparência da câmara, segue todas as normas instituídas pelo tribunal de contas de Minas Gerais.  Quanto à lei de acesso a informação, o tribunal de contas e o ministério público estão instruídos a ajudar os órgãos a cumprir a transparência e o acesso à informação. Todas as informações são inseridas diariamente no site da Câmara e disponibilizadas pelo tribunal de contas do portal de Minas transparente. - Disse o vereador.

Já o Vereador Ragos Oliveira, soltou o verbo e disse que concorda com o corte de gastos da câmara de vereadores, desde que seja também criado um manifesto de corte dos gastos também no executivo. De acordo com Ragos, a câmara recebe 7% dos recursos de Paracatu, mas 93% dos recursos ficam com a prefeitura de Paracatu. Ragos ainda sugeriu também a redução do salário do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários. Não podemos pegar todos os problemas de Paracatu e transferir para câmara, sem antes no mínimo, apurar oque esta acontecendo na prefeitura de Paracatu, isso é covardia.  É preciso Passar a cidade a limpo, vamos passar a Câmara, a Prefeitura e várias entidades a limpo.  Disse Ragos Oliveira.

A reunião teve alguns momentos de ânimos exaltados, mas terminou de forma pacifica. A reunião não teve uma resposta imediata como à população esperava, mas deixou um leque aberto de possíveis mudanças no legislativo e no executivo do município. 

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