No intuito de debater boas práticas utilizadas em mina subterrânea para reduzir o risco de queda de choco, proveniente de detonações com explosivos ou do abatimento de choco mecanizado, a Unidade Morro Agudo da Votorantim Metais realiza nos dias 18 e 19 de fevereiro o Seminário Técnico de Geomecânica com profissionais da área de diversas empresas convidadas, no Paracatu Plaza Hotel. O evento contará com visita à Unidade para que os participantes conheçam melhor a mina subterrânea.
Com o tema “Melhores práticas operacionais de controle do risco de queda de choco em mineração subterrânea”, o evento permitirá a troca de experiências entre os empregados da Unidade Morro Agudo e os representantes das demais empresas participantes. Até o momento, estão confirmadas: Votorantim Cimentos, Milpo, Anglo Gold Ashanti, Yamana Gold, Mineração Serra Grande, consultorias externas e representantes de equipamentos de controle subterrâneo.
Na Unidade Morro Agudo da Votorantim Metais ocorre a mineração de zinco, chumbo e calcário dolomítico, tendo a empresa se empenhado em estudar, criar e implantar técnicas operacionais para reduzir os riscos da queda de choco. Com esse foco, o engenheiro de minas da Unidade, Gilberto Haruo Hashimoto, recebeu o prêmio de excelência da revista Minérios & Minerales pelo projeto que aprimorou as detonações na mina subterrânea, reduzindo a formação de choco e propiciando um ambiente de trabalho mais seguro. Esse projeto também possibilitou um aumento da produtividade na atividade de abatimento de choco mecanizado e reduziu o ciclo operacional da mina subterrânea.
“O foco do seminário é a apresentação desse e de futuros projetos desenvolvidos na Unidade e também nas empresas participantes, para que haja troca de conhecimento, de modo a mitigar a probabilidade de incidentes em minerações subterrâneas”, explica Gilberto.
Já o gerente geral da Unidade Morro Agudo da Votorantim Metais, Victor Henrique Silva, descreve o evento como uma oportunidade concedida aos visitantes de fazerem um benchmarking na Unidade, no que tange à boa gestão do risco queda de choco e levarem para suas empresas, a favor da segurança. “Ao debater as boas práticas para reduzir o risco de queda de choco é possível conhecer iniciativas que deram certo em outras minas e também apresentar os nossos projetos para que as demais empresas aprimorem seus processos”, conclui.