Uma mulher de 42 anos, investigada por fraude contra idosos, se passando por advogada, foi presa preventivamente. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) também cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços ligados a suspeita.
A Justiça também autorizou o fechamento do imóvel onde atendeu as vítimas, no Cônego Marinho. Durante a ação, o marido da suspeita também foi preso por porte de arma de fogo. A investigação começou depois que as vítimas, idosas e com baixa escolaridade, entraram em contato com a delegacia informando que a mulher havia utilizado seus documentos para obter empréstimos e saques em instituições financeiras, e depois transferiu os valores para sua conta.
A mulher não é advogada e havia aberto escritório nas cidades de Cônego Marinho e Bonito de Minas a pretexto de prestar assessoria jurídica a interessados em pensões, auxílio-doença, entre outros serviços.
A investigada criou uma relação de confiança, atraiu vítimas e depois cometeu fraude financeira. Segundo Willian Araújo, delegado responsável pela investigação, com base nas informações levantadas, a PCMG tomou medidas preventivas contra o suspeito.
Durante as buscas realizadas na casa dela em Januária, no imóvel da zona rural do Cônego Marinho e na instalação onde ela trabalhava, policiais civis apreenderam computadores, celulares e documentos pessoais de terceiros.
O delegado confirmou que a mulher é investigada por roubo e peculato e até o momento foram identificadas seis vítimas idosas, mas é provável que sejam mais