O caso da menina Eloá de apenas 3 anos de idade que suspostamente teria sido estuprada pelo padrasto e afogada em um a banheira na última sexta-feira (08) na cidade de João Pinheiro, ganhou um novo rumo.
Assim que a criança deu entrada no Hospital Municipal de João Pinheiro, já sem vida e com sangramentos nas partes íntimas, a equipe médica que atendeu a criança logo suspeitou de um possível estupro.
Diante da suspeição, o corpo da criança logo foi encaminhado ao instituto médico legal (IML) em Paracatu, onde passou por exames detalhados que descartou o suposto estupro, confirmando que realmente a criança teria se afogado, mas que apresentava um galo na cabeça.
O padrasto da criança, Alessandro de 25 anos, contou à polícia que a menina chorava muito, após sofrer um choque elétrico em uma tomada e para tentar acalmar a criança, ele teria á levado para dentro do banheiro da residência e a colocado em uma banheira com água. Neste momento, o seu telefone teria tocado e ele saiu para atender, deixando a criança sozinha e ao retornar, deparou com a criança já afogada.
Na residência onde aconteceu o fato, a polícia encontrou lençóis sujos de sangue que teria sido utilizado pelo suspeito, para limpar o sangramento das partes intimas da criança. Após o afogamento de Eloá, Alessandro teria ligado para sua mãe, desesperado e pedindo socorro.
Segundo as informações, a mãe da criança não estava na residência no momento do afogamento e que a mãe da criança teria problemas com alcoolismo e que tem outros filhos, que vive em um abrigo da cidade.
Um médico da cidade de João Pinheiro chegou a afirmar para polícia que, em casos de afogamento por mais de 20 minutos, é possível haver sangramento das partes íntimas.
O médico legista da Polícia Civil afirmou que o inchaço nas partes íntimas da criança, poderia ser em razão do afogamento e constou em seu laudo que não houve estupro e que a causa da morte seria realmente por afogamento.
Já o Delgado de João Pinheiro, Dr. Anderson Rosa, ratificou a prisão do suspeito por homicídio doloso, por afogamento. Para o delegado, ficou claro que ninguém se afoga num banheiro sem banheira, ainda mais pelo fato do suspeito não saber justificar por que ficou meia hora no telefone conversando com uma pessoa que não soube dizer quem é, e ainda porque não foi encontrado no seu celular o registro da chamada da hora informada pelo suspeito.