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Programa TEAcolhe apresenta orientações sobre cuidados com a saúde emocional de autistas durante as enchentes

O Programa TEAcolhe, do governo do Estado, orienta pais, cuidadores e equipes de trabalho sobre os cuidados com pessoas com Transtorno do Espectro ...

Por: Da Redação Fonte: Secom RS
08/05/2024 às 16h10
Programa TEAcolhe apresenta orientações sobre cuidados com a saúde emocional de autistas durante as enchentes
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O Programa TEAcolhe, do governo do Estado, orienta pais, cuidadores e equipes de trabalho sobre os cuidados com pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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Muitas famílias atípicas tiveram de sair de casa e se dirigirem para abrigos. Para os autistas, a mudança da rotina e o aumento dos estímulos causados por sirenes, ambulâncias, aviões e helicópteros podem causar crises de choro, gritos, xingamentos, agressividade e autoagressão. Movimentos repetitivos e tremores também podem aumentar.

Nessa situação, é importante que voluntários e profissionais de educação, assistência social e saúde que estão atuando nos abrigos tenham o conhecimento necessário sobre o manejo mais adequado com autistas, que têm prioridade no atendimento.

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Para identificar uma pessoa com TEA deve-se observar o comportamento, se há repetição de palavras ou frases fora de contexto. No caso da criança, há uma tendência a brincar sozinha e, diferentemente de outras, a apresentar movimentos repetitivos com o corpo.

De modo geral, é comum a busca por se isolar, a pouca expressão facial e a ausência de contato visual. Alterações sensoriais, como sensibilidade à luz e sons e recusa a comer certos alimentos ou a sentir determinados cheiros também são sinais de autismo. Na abordagem, é preciso repetir comandos e aguardar, com paciência, o tempo de a pessoa processar a informação. Deve-se evitar contato físico.

Durante a permanência no abrigo é importante criar momentos de interação com atividades divertidas, com jogos e brincadeiras. Algumas dicas de ações lúdicas e pedagógicas que podem ser desenvolvidas são contação de histórias, rodinhas de conversas, mímicas, caça ao tesouro, circuito de obstáculos e adivinhar qual a palavra está num papel colado na testa, entre outras.

Também é essencial que profissionais e redes de apoio forneçam suporte às famílias e trabalhem junto delas.

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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