Setembro Amarelo é o mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. A iniciativa - que abrange todo o mês de setembro - tem como objetivo chamar a atenção para a importância de discutir e promover ações a respeito do suicídio. Desde 2014, por meio de parceria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), do Conselho Federal de Medicina (CFM), e do Centro de Valorização da Vida (CVV), essa campanha é realizada no país para conscientizar a sociedade e fomentar com informações relacionadas à prevenção do suicídio. Neste ano (2023), em sua nona edição, com o tema “Se precisar, peça ajuda!”, a campanha é trabalhada por diversas instituições públicas e privadas em todo o país.
Segundo a OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. Mas também informa que existem episódios subnotificados, o que pode chegar a mais de 1 milhão de casos. No Brasil, a estimativa é de 14 mil casos por ano, o que leva em média trinta e oito pessoas cometem suicídio por dia. Entre 2010 e 2019, o país registrou em torno de 112.230 mil mortes por suicídio.
Em Paracatu, a Escola Estadual Neusa Pimentel Barbosa abordou o assunto por meio de palestra e roda de conversa com a psicóloga Muriele Santos, e com os professores Carlos Oliveira (da disciplina Filosofia), Flávia Peres (da disciplina Projeto de Vida) Elisangêra da Silva Cunha, (da disciplina Tutoria). No Café Filosófico - um clube de protagonismo da escola que, semanalmente, promove debates sobre temas importantes da atualidade - diversos preconceitos e crenças errôneas sobre o suicídio foram desmitificados.
Um exemplo de crença errônea que foi abordada e desmitificada foi: “Não devemos falar sobre suicídio, porque isso pode aumentar o risco. ISSO É FALSO. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) falar sobre suicídio não aumenta o risco. Muito pelo contrário, falar com alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem e levar a pessoa a procurar ajuda. No entanto, foi esclarecido que tal abordagem deve ser feita com responsabilidade e empatia, sempre com base em dados e informações confiáveis da medicina. Após um momento de reflexão, com o objetivo de conscientizar e acolher o máximo de pessoas, os alunos criaram e colaram mensagens positivas por toda a escola. (Ver fotos abaixo). Para mais informações acesse o Instagram da escola: https://www.instagram.com/escolanpb.oficial/
É importante destacar que a pessoa que estiver enfrentando - ou presencie alguém com problemas relacionados à saúde mental - precisa procurar ajuda profissional. Para tanto, existe o Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, por meio do telefone: 188, chat ou e-mail. Acesse o site do (CVV) por aqui: https://www.cvv.org.br/chat/
O CVV também disponibiliza uma cartilha com orientações importantes sobre o tema. Acesse por aqui: https://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14
Fonte: CVV e Escola Neusa Pimentel Barbosa - Fotos: professora Jaqueline