15°C 29°C
Paracatu, MG
Publicidade

Ex-presidente da Câmara Municipal de Paracatu é condenado por esquema de fraude e desvio de recursos públicos em contratação de empresa de publicidade

Os réus, sendo um deles o ex-vereador Ragos Oliveira, foram condenados ao ressarcimento do dano no valor de R$ 499.740.

30/08/2023 às 19h49
Por: Paulo Sérgio Fonte: MPMG
Compartilhe:
Da internet
Da internet

A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça condenou uma empresa e três pessoas – um ex-vereador de Paracatu, a filha dele (advogada) e o sócio-proprietário da empresa – por atos de improbidade administrativa, consistentes em um esquema de fraude em licitação para contratação de serviços de comunicação e publicidade e recebimentos de vantagens indevidas.

Continua após a publicidade

Os réus foram condenados ao ressarcimento do dano no valor de R$ 499.740,00; pagamento de multa civil no valor de R$ 499.740,00; e proibição de contratar com o poder público ou de receber incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 10 anos. As três pessoas também foram condenadas à pena de suspensão dos direitos políticos por 10 anos.

Entenda o caso

Continua após a publicidade

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Paracatu instaurou Procedimento Investigatório Criminal que resultou na deflagração, em outubro de 2018, com o apoio do Gaeco, da operação Deuteronômio, na qual o então presidente da Câmara Municipal chegou a ser preso e foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos e documentos.

Na Ação Civil Pública proposta em 2019, o MPMG aponta um esquema liderado pelo então presidente da Câmara Municipal de Paracatu, com o auxílio da filha advogada, que envolveu também a empresa de comunicação de Belo Horizonte.   

Segundo a ação, para determinar a realização do processo licitatório para contratação da agência de publicidade, o vereador utilizou o fundamento de que a Câmara Municipal de Paracatu precisava melhorar sua imagem perante a sociedade, uma vez que foi alvo de investigação na operação Templo de Ceres, realizada em 2016, na qual também é réu. No entanto, para os promotores de Justiça, “o argumento, por si, afronta os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, pois a Câmara Municipal e o erário foram vítimas dos crimes apurados na operação Templo de Ceres. Logo, não havia mácula à imagem do Poder Legislativo Municipal. A imagem dos requeridos é que precisava de reparo e não era com desvio de dinheiro público que essa ‘imagem’ seria restaurada.  Todavia, tal alegação não passou de mero pretexto para a realização da referida licitação, que, antes mesmo de iniciar, já tinha ganhador pré-determinado e, em troca de vitória, a sociedade empresária seria a responsável por confeccionar a publicidade pessoal do vereador”.   

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Paracatu, MG
16°
Tempo limpo

Mín. 15° Máx. 29°

16° Sensação
0.3km/h Vento
73% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h25 Nascer do sol
05h42 Pôr do sol
Dom 31° 16°
Seg 30° 17°
Ter 30° 19°
Qua 30° 15°
Qui 31° 20°
Atualizado às 03h05
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,10 +0,00%
Euro
R$ 5,56 +0,00%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,55%
Bitcoin
R$ 362,912,88 +0,28%
Ibovespa
128,150,71 pts -0.1%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade