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Quinze Meninas passaram mal após tomarem a vacina contra HPV.

Em Lajinha, adolescentes se sentiram mal e tiveram que ser atendidas no pronto-socorro

Paulo Sérgio
Por: Paulo Sérgio Fonte: Foto:Marina Jorda/Secretaria Municipal
14/03/2014 às 08h45
Quinze Meninas passaram mal após tomarem a vacina contra HPV.
O terceiro dia da campanha de vacinação contra o HPV – Papiloma Vírus Humano – foi marcado por apreensão na cidade de Lajinha, na Zona da Mata. Na tarde de anteontem, 15 meninas deram entrada no pronto-socorro local após terem recebido na Escola Municipal Paulo Hastenreiter Portes a primeira dose do medicamento Gardasil, oferecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Elas foram liberadas no mesmo dia.

A informação foi divulgada na noite de anteontem pelo vereador e médico Saulo Sanches (DEM), em entrevista à rádio Manhumirim. Segundo ele, três das vacinadas tiveram atendimento prioritário após chegarem desmaiadas à unidade, e a Secretaria Regional de Saúde de Manhumirim, cidade vizinha, teria recolhido o lote da medicação.

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A secretária municipal de Saúde de Lajinha, Nilsilaine Hubner, disse que as reações já eram esperadas. “Duas das jovens vacinadas realmente tiveram reações adversas já esperadas, que são dor no local da aplicação e cefaleia, e foram atendidas”, explicou. Ainda conforme ela, as duas sentiram tontura durante o atendimento, mas não chegaram a desmaiar.

Saiba mais

Público. A campanha nacional de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) tem como público-alvo garotas com idades entre 11 e 13 anos. Em Minas, 509 mil jovens devem ser imunizadas nas escolas,57,5 mil das quais na capital.

Locais. A imunização é gratuita e será oferecida até 31 de março. Após essa data, as garotas que não forem vacinadas serão contatadas pelas secretarias municipais de Saúde e encaminhadas a um centro referenciado da cidade.

Obrigatoriedade. As garotas que não querem se vacinar têm que apresentar à escola um termo, assinado pelos pais. O documento está disponível nas instituições de ensino.

Etapas. A aplicação da segunda dose da vacina está prevista para o período de 2 a 13 de setembro deste ano. Já a terceira será ministrada dentro de cinco meses.

Recursos. A campanha foi lançada pela presidente Dilma Rousseff na última segunda-feira, em São Paulo (SP). Segundo o governo federal, foram investidos R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses de vacina.

Fornecedor. A iniciativa é uma parceria com um laboratório norte-americano, mas a previsão é que o Instituto Butantan colabore para que o Brasil fique independente em relação à produção do medicamento. 

Fonte: Otempo

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