Minas Gerais Covardia
Bebê é hospitalizado com fraturas pelo corpo e pais são presos em João Pinheiro,MG
Mãe da criança confessou que pai agrediu a recém nascida.
24/05/2023 21h41 Atualizada há 12 meses
Por: Paulo Sérgio Fonte: Com informações: JP Agora
Divulgação / JP AGORA

Um casal foi preso suspeito de agredir a própria filha, um recém nascido em João Pinheiro. 

A mãe de 21 anos, levou a recém nascida ao hospital da cidade na última segunda-feira (22), com as pernas e a clavícula quebradas. A mulher foi conduzida para a delegacia de polícia, onde acabou esclarecendo o que tinha acontecido com a criança e outro episódio de agressão que levou a morte de um outro filho.

Continua após a publicidade

A mulher confessou em depoimento que o marido também de 21 anos, matou um filho do casal, recém-nascido, no ano passado. A morte da criança foi objeto de investigação policial, mas, à época dos fatos, a mulher sustentou que a criança havia morrido de causas naturais. Agora, o caso será reaberto.

A mulher ainda disse a polícia, que o marido na época, matou a criança sufocada com um travesseiro por não suportar o choro da criança.

Continua após a publicidade

Apesar da gravidade da situação, Sara sustentou por quase um ano que a criança havia morrido de causas naturais e só mudou sua versão quando foi questionada nesta segunda-feira, 22 de maio de 2023, quando notou a proporção que o caso estava tomando.

“A genitora confessou que, na verdade, quem foi o responsável pela morte dessa criança foi o pai, que a criança estava chorando enquanto ele dava mamadeira, a criança chorava, e ele bastante nervoso e motivado por ciúmes com relação à esposa, ele acabou amarrando a genitora e com ajuda de um travesseiro, sufocou a criança até a morte. À época, o laudo apontou que a causa da morte da criança pode ter sido asfixia mecânica, o que corrobora com a versão da genitora nesta segunda-feira (22)”, destacou o delegado Dr. Danniel Pedro.

Continua após a publicidade

Ainda em depoimento à polícia, a mãe relatou que agressões à filha ocorreram na tarde de sexta-feira, 19 de maio, durante uma crise de cólica da criança. Ela contou, ainda, que o pai, João Paulo, começou a bater na filha por conta do choro insistente e, durante as agressões, a arremessou no chão por várias vezes, ocasionando as lesões gravíssimas na bebê.

Ainda de acordo com a versão da jovem, logo após as agressões à bebê, João Paulo começou ameaçá-la de morte caso chamasse a polícia ou levasse a criança para o hospital, o que teria motivado Sara a esperar tanto tempo para prestar socorro à filha. Somente na segunda (22), quando João Paulo foi para o trabalho, que a jovem levou a filha para o hospital e o caso chegou ao conhecimento das autoridades.