Acho que a Federação Brasiliense de Futebol e a diretoria do Unaí/Paracatu precisam tirar par ou ímpar para saber quem terá direito de dar a última palavra sobre a real legalidade do escudo, do nome e do uniforme da equipe mineira.
A FBF soltou uma nota induzindo a imprensa a não falar ou escrever o nome Paracatu, porque, segundo a nota, o clube mineiro ainda não teria tomado as devidas providências legais junto à CBF para as alterações serem regularizadas. A nota ainda explica que o Unaí/Paracatu precisa pagar uma taxa à CBF.
Por sua vez, o presidente do Unaí/Paracatu, Elias Andrade, garante que tudo que o clube tinha que fazer foi feito. Ele disse que enviou um ofício à FBF informando-a das novas cores, do novo escudo e do nome fantasia que seria adotado pelo clube.
Sobre a taxa, no valor de R$ 10 mil, Elias Andrade disse que fez um acordo com Jozafá Dantas, presidente da FBF, e que ele, Jozafá, iria intermediar com a CBF uma condição para que esse valor fosse quitado posteriormente sem causar prejuízos ao clube. Por fim, Elias Andrade reafirmou que deseja que o clube seja chamado de Paracatu Futebol Clube e ainda acrescentou dizendo que o nome Unaí é coisa do passado.
O que eu acho engraçado é que clube e federação não conseguem resolver uma questão burocrática dessas e ainda se acham no direito de questionar a imprensa sobre a maneira como o clube está sendo ou deve ser anunciado na mídia.
O que dizer sobre isso? Por que não fazem aquele joguinho de par ou ímpar para ver quem ganha o direito de dar a última palavra?
Imagem: Site Candagão