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Na última trama, o Galo conquista a América

Na base da garra e da raça, e no embalo da torcida, que cantava alto “eu acredito” , a Libertadores é alvinegra

Paulo Sérgio
Por: Paulo Sérgio Fonte: Foto: Rodrigo Lima/Otempo
25/07/2013 às 11h36
Na última trama, o Galo conquista a América
Era para ser. O Atlético é o campeão da América pela primeira vez em sua história. Após vencer o Olimpia na tempo normal por 2 a 0, mandar para a prorrogação, precisou da penalidades para o sonho se tornar realidade. O placar de 4 a 3 colocou o Mineirão e conquistar a Copa Libertadores. Agora, é sair para comemorar. O Galo é o novo dono do continente.

Tensão sem gols

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Na base da garra e da raça, e no embalo da torcida, que cantava alto “eu acredito”, o Atlético partiu para cima do Olimpia. Mas se por um lado sobrou vontade aos comandados de Cuca, por outro, faltava mais capricho na hora do último passe, nas conclusões a gol ou mesmo para dominar uma bola.

Prova disso era Jô. No início da partida, nem o centroavante, nem Bernard conseguiram chegar a tempo de completar o cruzamento de Diego Tardelli. O camisa 7 também apareceu atrasado depois de um lançamento de Ronaldinho.

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Por sua vez, o Olimpia cozinhava o jogo, catimbando e rifando a bola.  Para os paraguaios, não importava que todos os seus atletas estivessem atrás do meio-campo para se defender, aguardando o momento certo para surpreender a retaguarda mineira.

E foi numa investida rápida que o Rei de Copas quase abriu o placar, mas o goleiro Victor operou um milagre. O placar em branco na etapa inicial não tirou a esperança da Massa, que continuou a cantar algo mesmo no intervalo.

Incendiando a história

Para melhorar a saída de jogo, Cuca promoveu a entrada de Rosinei, no lugar de Pierre. E logo no primeiro minuto do segundo tempo, o meio-campista tentou o cruzamento, Pittoni furou e Jô não perdoou: 1 a 0 para o Galo.

O gol incendiou a torcida, deu novo gás ao alvinegro das Gerais e deu moral a Jô. Em meio à pressão, o Olimpia contou com uma nova aliada, a trave, que impediu o gol de Leonardo Silva.

No fim da partida, faltando apenas cinco minutos, o zagueiro alvinegro mandou a bola para as redes na única jogada que o Atlético teve ao longo da partida:  a bola alçada na área. 

Prorrogação e Pênaltis

Com um atleta a mais em campo, já que Manzur havia sido expulso na segunda etapa, O Galo massacrou o Olimpia durante o tempo extra. Só que a bola insistia em não entrar. A trave voltou a colaborar com os visitantes, ao tirar o doce da boca do capitão Réver.

Machucado, Bernard continuou até o fim, no sacrifício, enquanto via Alecsandro perder chance atrás de chance. 

E foi nas penalidades que Miranda e Gimenez falharam e a torcida alvinegra conseguiu alcançar o tão sonhado título da Libertadores da América.

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