TEXTO: Kenia Santos

(FOTO:GoogleImagens)

Que brasileiro nunca ficou de boquiaberto perante um absurdo deste? Que pobre nunca passou por horas em um hospital esperando por atendimento medico? Quantos professores têm doenças devido ao cargo, estresse e ainda recebe baixo salário? Onde já se viu, uma das maiores econômias do mundo mendigar o pão aos seus filhos...

Como diria a música do Renato Russo “Que País é esse?”  que índios são retirados de suas terras para dar lugar a barragem? Que o governo se alia ao dinheiro? Que quem devia nos defender se une ao inimigo.

Que país os meus, os seus, os nossos filhos terão? Quantos dias nossos parentes esperaram nos corredores dos hospitais para serem atendidos em um leito? Que dia os professores terão orgulho da profissão e do Salário?

Quantas crianças terão que ser estupradas para que se mantenham os autores presos? Ou será necessário acontecer primeiro com um dos filhos dos governantes para que se criem leis mais severas?

Quantos adolescentes vão ser iludidos pelo “fantástico mundo do crime”, quantos vão perder a vida?

 Uffah! Que alivio, ainda bem que não criaram pena de morte, imagine quantos inocentes iriam morrer e quantos  bandidos não estariam a solta?

 “Quantos filhos seus,  Ho!  Brasil mãe desnaturada, você ainda vai perder para a violência?”

Estas dentre outras tantas perguntas, são apenas questões que se passam na nossa cabeça, mas que não repercutem mais que  nas classe dos trabalhadores que querem o de melhor para seus filhos. São visões de quem só está ou já esteve por baixo viu e sabe. Realidade que só o pai trabalhador sofre.

Nação que não se abala diante do velório da dignidade do seu povo.

Sinceramente não vejo mais:

“a terra adorada”  e nem mesmo já mais vi que “és mãe gentil,[...]”.

Sim, não podemos negar que vivemos nosso país é belo, é o seio da cultura; é o país de todas as raças. É o país do futebol, do axé, do samba.  É o país que tem asiático, negro, branco, índio e amarelo, país onde tem terra fértil, tem sertão, tem cerrado, tem lobo guará e trabalhador do “mato”.

O que adianta ter tanta beleza ,se tu és uma prostituta desde o inicio se vende por caprichos e amizades de interesses que teu povo desconhece.

Ao invés de emprestares dinheiro aos amigos por que não aplica dinheiro em teus filhos?

Mais em que podemos criticar se infelizmente quem escolheu ser calda fomos nós.