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PM registra seis mortes nesta madrugada na Grande SP

Pelo menos seis ficaram feridos; crimes ocorreram na capital e no ABC. Ônibus foi incendiado na madrugada desta sexta (16), na Zona Leste.

Paulo Sérgio
Por: Paulo Sérgio
16/11/2012 às 09h08
PM registra seis mortes nesta madrugada na Grande SP

 

Do G1 São Paulo

A Polícia Militar registrou pelo menos seis mortes entre a noite desta quinta (15) e a madrugada desta sexta-feira (16) na Grande São Paulo. Entre as vítimas está uma criança de 1 ano. Ainda nesta noite, seis pessoas ficaram feridas Os casos ocorreram na capital e em São Bernardo do Campo, no ABC.

Em São Bernardo, mãe e filho foram atingidos por tiros disparados de um carro na Estrada Galvão Bueno, pouco depois das 22h, segundo a Polícia Militar. O menino de 1 ano morreu em consequência de um ferimento no pescoço, de acordo com o Instituto Médico-Legal (IML). Até o início da madrugada, a mãe permanecia internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Demarchi.

 

Em Guarulhos, na região metropolitana, um casal foi baleado por volta de 20h20 por dois rapazes em uma moto na Rua Maria Espíndola, no bairro Santa Lídia. O homem foi atingido pelo menos cinco vezes e morreu durante atendimento médico, segundo a PM. A mulher foi baleada na cabeça e estava em estado grave no Hospital Geral de Guarulhos na manhã desta sexta-feira.

Na Zona Leste de São Paulo, um vigia morreu após ser baleado na cabeça, em Guaianases. O crime ocorreu na Rua Copenhague, segundo a Polícia Civil. Como nada foi levado da vítima, o caso tem características de execução e será encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Ainda na Zona Leste, criminosos incendiaram um ônibus na Avenida Águia de Haia, por volta das 3h desta sexta. De acordo com o Bom Dia São Paulo, os criminosos mandaram os ocupantes do ônibus descerem e atearam fogo ao veículo.

 

No Tatuapé, também na Zona Leste, um homem foi internado por volta de 20h40 no Hospital Municipal da região, com ferimento à bala na cabeça. Na mesma região, um policial civil reagiu a um assalto e baleou um homem na Rua Santo Elias, Parque São Jorge, no início da noite. Não há informações sobre o quadro de saúde do suspeito, que foi internado no Pronto-Socorro do Tatuapé.

No Campo Limpo, na Zona Sul da capital, um homem morreu ao trocar tiros com policiais militares na Rua Dr. Abelardo da Cunha Lobo, segundo a Polícia Civil. Não havia informações sobre a razão do confronto, que ocorreu por volta de 22h.

Em Pirituba, duas pessoas foram baleadas em um salão de beleza na Avenida Santa Mônica, e levadas a um pronto-socorro da região. O dono do salão morreu. Não havia informações sobre as circunstâncias do crime e sobre o estado de saúde da outra vítima. Ninguém foi preso.

Na Zona Oeste de São Paulo, um homem foi executado a tiros no Rio Pequeno, segundo informações do Bom Dia São Paulo.

 

 Interior
A onda de violência também afeta o interior de São Paulo. Em Araraquara, cinco pessoas foram assassinadas a tiros na noite desta quarta-feira (14), sendo três no bairro Santana e duas no Jardim Paraíso, em um período de cerca de 30 minutos. Ninguém foi preso e a polícia ainda não sabe se há relação entre as mortes, que tiveram características de execução.

Em Leme, um ônibus, dois carros, um caminhão e salas de uma creche foram incendiados na noite desta quarta em Leme, depois da morte de um suspeito de assalto que trocou tiros com a Polícia Militar. Segundo a PM, outros três homens foram presos, entre eles, um sobrinho do chefe do tráfico em um bairro da cidade, que seria o mandante dos ataques. O homem que foi morto teria ligações com uma facção criminosa.

Protesto contra violência
Na tarde desta quinta-feira, uma manifestação de familiares de policiais mortos aconteceu na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Eles começaram a passeata por volta das 16h e ocuparam três faixas da pista sentido Consolação. Seguiram até o Cemitário do Araçá, onde fica o mausoléu da Polícia Militar.

Boa parte dos presentes vestia roupas pretas e levava cruzes brancas. Os manifestantes carregaram também bandeiras do Brasil e do estado de São Paulo.

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