“A demanda é maior que a procura. Mesmo com o aumento do número de escolas e cursos, não há alunos suficientes para atender à quantidade de obras existentes. Para termos uma ideia, a reforma no Maracanã envolve 5.400 profissionais, trabalhando em dois turnos, 24 horas por dia”, afirma.
Observando o panorama atual do mercado brasileiro, justifica-se porque 18 das 54 ocupações, que estarão na 7° Olimpíada do Conhecimento, são relacionadas com a área da construção.
“São portas que se abrem. Em apenas dois anos eu consegui me sobressair diante de outros colegas, porque compreendo o processo e, com isto, posso ter mais qualidade no meu trabalho”, afirma Rodrigo Miguel. O jovem, de apenas 19 anos, treina das 8h às 18h e irá competir pela ocupação Construção em Alvenaria. À noite, faz o curso Tecnologia de Edificações, também no SENAI.
O curso, inclusive, é uma ocupação demonstrativa na Olimpíada, ou seja, será avaliado como uma nova modalidade a ser incluída em edições futuras. Seguindo a tendência do mercado, a justificativa do avaliador é simples. “É preciso analisar a sincronia e o bom andamento da equipe. É isto que observamos no dia a dia: planejamento, organização da equipe e do trabalho, segurança - que é fundamental - e a conclusão da obra. Tem que haver uma sinergia entre todos os competidores, assim como no mercado de trabalho também”, conclui.