Por GLOBOESPORTE.COM

Rio de Janeiro(Foto: Renan Olaz/Futura Press/Agência Estado)

Na reta final, com jogos cada vez mais tensos, o Brasileirão teve mais um rodada marcada por polêmicas de arbitragem. O Atlético-MG ficou no empate por 1 a 1 com o Flamengo, nesta quarta-feira, no Independência, e saiu de campo reclamando de um pênalti sobre Ronaldinho Gaúcho, em partida com uma série de lances ríspidos e três expulsões, uma em campo, do lateral rubro-negro Wellinton Silva, e duas fora, do técnico Dorival Júnior e do reserva alvinegro Carlos César. O Galo teve muitas dificuldades para se desvencilhar da forte marcação do time carioca e ficou cada vez mais distante da briga pelo título. O resultado beneficiou diretamente o líder Fluminense, que ampliou ainda mais a vantagem sobre o time mineiro, agora, para oito pontos (72 a 64), faltando cinco rodadas para o término da competição.

No último sábado, no Beira-Rio, o Internacional venceu o Palmeiras por 2 a 1. No entanto, o confronto ficou marcado por um lance que gerou discórdia. Aos 16 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio de Marcos Assunção, Barcos fez um gol de mão. O árbitro alagoano Francisco Carlos Nascimento fez menção de correr para o meio-campo, mas anulou o lance em seguida.

O Palmeiras acusa o delegado da partida, Gerson Baluta, de ter perguntado para uma repórter de televisão se o atacante Barcos fez gol de mão ou não. Com a resposta positiva, o delegado comunicou ao quarto árbitro, Jean Pierre Lima, que avisou ao árbitro principal. De acordo com o regulamento da Fifa, é proibida qualquer ajuda externa para definir um lance. A briga foi parar no STJD.

A 33ª rodada também ficou marcada principalmente pelo antijogo, tanto que bateu recorde no número de faltas na edição 2012 da competição. Ao todo, foram 399. A 26ª rodada teve 397 infrações. Nos duelos Internacional 2 x 1 Palmeiras, Bahia 1 x 1 Grêmio e Atlético-MG 1 x 1 Flamengo, sete cartões amarelos foram aplicados em cada jogo.