Fonte: Otempo
Está cada vez mais difícil encontrar um adversário que seja capaz de vencer o Atlético no Independência. O triunfo sobre o Cruzeiro por 3 a 0 ampliou a invencibilidade no Horto para 34 partidas, acabou com a série positiva do rival, que ainda não havia sido derrotado nos 15 jogos desta temporada, e garantiu a vantagem ao Galo para o segundo jogo. No próximo domingo, no Mineirão, o alvinegro poderá perder por até dois gols de diferença para ser bicampeão.
O time celeste, por sua vez, até tentou impor seu toque de bola e poderio de ataque, mas se via obrigado a defender primeiro para tentar contra-atacar. O jogo azul se concentrava mais pelas laterais do campo e, com isso, os meias Everton Ribeiro e Diego Souza não conseguiam participar da organização dos lances.
Para quem duvidava ser impossível ter a mesma motivação na Libertadores e no Mineiro, o Atlético mostrou que leva as duas competições com a mesma seriedade. A equipe alvinegra teve uma atuação muito parecida com a que confirmou sua classificação para as quartas de final do torneio continental diante do São Paulo.
Somente nos primeiros 45 minutos, pelo menos, três chances claras de gol foram criadas, sem contar com a bola na rede. O lance que abriu o placar, por sinal, tem a assinatura do time de Cuca. Marcos Rocha roubou bola na intermediária, tocou para Ronaldinho, que deu linda assistência de primeira para Jô fazer a festa da torcida.A primeira etapa também foi marcada por sete cartões amarelos, sendo três para o Atlético e quatro para o Cruzeiro, além de dois erros de arbitragem. Luiz Flávio de Oliveira deixou de marcar dois pênaltis para o Galo, sendo um em Ronaldinho e outro em Réver. Os dois foram abraçados na área, mas o juiz ignorou as jogadas.
Logo no começo do segundo tempo, a expulsão de Bruno Rodrigo deixou o clássico ainda mais desigual. A Raposa até tentou ser forte, buscar o empate com um jogador a menos, mas se expôs demais, o que é fatal para quem desafia o Galo no Horto. O preço pago pela ousadia foram mais dois gols na conta, com Diego Tardelli, e Marcos Rocha definindo a vitória por 3 a 0.
ATLÉTICO 3 X 0 CRUZEIRO
Motivo: Primeiro jogo da final do Mineiro
Local: Arena Independência
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP) e Pablo Santos (ES)
Gols: Jô, Diego Tardelli e Marcos Rocha
Cartões amarelos: Gilberto Silva, Réver e Pierre (A); Everton Ribeiro, Everton, Dagoberto, Ceará e Diego Souza (C)
Cartões vermelhos: Bruno Rodrigo
Público: 19.442
Renda: R$ 704.210
ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre (Josué), Leandro Donizete (Rosinei), Ronaldinho, Diego Tardelli e Bernard (Luan); Jô. Técnico: Cuca
CRUZEIRO
Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Everton (Egídio); Leandro Guerreiro, Nilton, Diego Souza e Everton Ribeiro (Ricardo Goulart); Dagoberto (Paulão) e Borges. Técnico: Marcelo Oliveira