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Paracatu, MG
O prefeito Igor Santos decretou na última semana, situação de Calamidade pública devido a falta de água no município. As constantes reclamações de falta de água, está deixando a população preocupada de um possível desabastecimento como aconteceu em 2017.
A companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), por meio de nota, disse que a cidade não está em racionamento e que a falta de água está relacionada a manutenções nas redes por causa de vazamentos nas redes.
A Copasa ainda esclarece que investimentos estão sendo feitos para melhorar o abastecimento de água no município.
Confira a nota na íntegra.
Copasa informa que, pautada pela ética, transparência e respeito aos clientes, trabalha diuturnamente para oferecer excelência na prestação de serviços em Paracatu e em todos os municípios onde opera.
A cidade não está em racionamento. As faltas de água registradas são decorrentes de situações pontuais, como vazamentos nas redes de distribuição. Nessas ocasiões, técnicos da Companhia precisam interromper o fornecimento para determinado setor da cidade para corrigir o problema.
A empresa está comprometida com os paracatuenses, por isso, tem investido constantemente em melhorias. Em agosto, a Copasa iniciou a segunda etapa das obras de setorização, que divide a cidade em partes menores. Desta forma, não há necessidade de interromper a distribuição para todas as regiões em caso de manutenções nas redes, além de proporcionar maior agilidade na normalização do abastecimento.
Serão construídos aproximadamente 4.600 metros de redes de distribuição, duas elevatórias, implantados uma subestação de energia e dois reservatórios. A estimativa é que a obra, de mais de R$5 milhões, seja concluída em 12 meses. Na primeira etapa, executada entre 2018 e 2020, mais de R$4 milhões foram aplicados na construção de três elevatórias, cinco reservatórios e mais de 30 mil metros de redes de fornecimento de água.
Em maio deste ano, a Companhia deu início à construção do reservatório de acumulação, nas proximidades do Ribeirão Santa Izabel. A estrutura terá capacidade para armazenar 687 milhões de litros de água. A obra, de mais de R$15 milhões, ocupa uma área de cerca de 23 hectares.
Depois de pronta, poderá armazenar água bruta, possibilitando que, no caso de queda do volume do manancial de captação, a empresa ainda tenha água para tratar e fornecer. A estimativa é que seja concluída em 12 meses.
Também em 2021, a Copasa concluiu a automação do sistema de abastecimento, iniciado em 2018. Cerca de R$200 mil foram empregados na atualização. Agora, um software é capaz de monitorar à distância o nível dos reservatórios e o funcionamento de poços e elevatórias. Sem precisar se deslocar, os empregados serão direcionados para outras atividades, agilizando, inclusive, as manutençôes nas redes.
A previsão é que seis novos poços artesianos, em Paracatu, entrem em operação em 2022.
Em casos de desabastecimento decorrente do período de estiagem, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Companhia trabalhará com sua capacidade máxima, por 24 horas. Manobras operacionais também poderão ser feitas no sistema de distribuição. Além disso, a Companhia possui contratos vigentes com empresas fornecedoras de caminhões-pipa.
A Copasa recomenda: consumir sem desperdiçar é preservar o acesso à água para todos.
A Copasa orienta que, se algum cliente estiver com falta de água, deve entrar em contato direto com a empresa e informar o endereço completo. Quaisquer ocorrências relacionadas ao abastecimento de água, ao esgotamento sanitário ou à tarifação, devem ser registradas pelos canais de relacionamento, que são gratuitos e funcionam 24 horas por dia. Site: www.copasa.com.br; aplicativo Copasa Digital; WhatsApp Copasa: (31) 9 9770-7000 ou pelo telefone, no número 115.
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