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Prata na Rio 2016, Fábio Bordignon conquista índice à Paralimpíada

Velocista aguarda término de seletiva para confirmar vaga em Tóquio

Por: Da Redação Fonte: EBC
09/06/2021 às 20h55

Mais um velocista atingiu índice para representar a seleção brasileira de atletismo na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Nesta quarta-feira (9), Fábio Bordignon não só estabeleceu a marca nos 100 metros da classe T35 (paralisia cerebral) como quebrou o recorde das Américas da prova, que era dele próprio, cravando 12s40 no segundo dia da seletiva paralímpica da modalidade, realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

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Até sábado (12), o evento é voltado aos velocistas. A partir da próxima terça-feira (15), será a vez dos atletas de provas longas e de campo, além do salto em distância. As disputas prosseguem nesta quinta-feira.

"É muito gratificante voltar a correr e alcançar o índice para Tóquio. Com toda certeza, para mim, é uma superação de tudo que aconteceu, pandemia, estou voltando de lesão, tive coronavírus. Voltei a treinar recentemente e agradeço ao meu clube Andef [Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos], o professor Amaury [Veríssimo, técnico chefe do atletismo] por todo suporte", disse Bordignon, ao site oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

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Será a terceira participação paralímpica do velocista, sendo a segunda na atual modalidade. Nos Jogos de Londres (Reino Unido), em 2012, ele competiu no futebol de 7, modalidade voltada a atletas com paralisia cerebral. Quatro anos depois, no Rio de Janeiro, já no atletismo, foi medalhista de prata nos 100m e nos 200m.

Na última terça-feira (8), primeiro dia da seletiva, os velocistas Christian Gabriel da Costa, da classe T37 (paralisia cerebral), e Thomaz Moraes, da T47 (amputados de braço), obtiveram índices nos 100m e nos 400m, respectivamente. Assim como eles, Bordignon também aguarda o fim da seletiva, no próximo dia 19, e a convocação do CPB para confirmarem as vagas.

Ainda nesta quarta, Alan Fonteles bateu o recorde das Américas da classe T62 (amputados de membros inferiores com prótese) nos 100m, com tempo de 11s25. O velocista, porém, não atingiu o índice paralímpico da prova (10s68).

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